sábado, 9 de março de 2013

A nova concepção "missionária" nos "catequistas itinerantes"

Do livro: Catequese Neocatecumenal e Ortodoxia Papal - Pe. Enrico Zoffoli

Se faz muito barulho sobre isto... vão ao estrangeiro difundir a mensagem evangélica a quem a desconhece ou duvida. A celebração de seu envio é clamorosa, divulgada por rádio, televisão, por jornais e revistas. Mas também aqui a verdade dos fatos é outra.
  • a- Os catequistas itinerantes não são nem a sombra dos missionários católicos, que, depois dos Apóstolos, desde séculos, continuam recorrendo ao mundo depois de ter abandonado tudo, ou seja, vivendo sós, pobres, expostos a todo mal, prontos a morrer à causa da Fé, obrigados por votos a mudar-se a qualquer parte e ficar ali para sempre...
  • b- Ao contrário, os catequistas itinerantes levam consigo cônjuge, filhos, pelo que em grande medida se vêem apoiados pelos afetos familiares... Estão assistidos em tudo pelos irmãos... ficam livres de toda preocupação econômica, mais ou menos mantidos como turistas... por outro lado, depois de certo tempo podem voltar à pátria...
  • c- Ergue-se o problema dos filhos. Se estes crescem em companhia de seus pais, se deve deixá-los livres para que decidam se querem um futuro diferente ou inclusive contrario ao de seus pais. Instalando-se no país, e sendo ainda crianças, os pais catequistas faltam gravemente ao dever de assisti-los, educá-los, dar-lhes ternura, cuidados, defesa... O exige a natureza, contra a falsa exegese fundamentalista de Kiko segundo a qual para seguir Cristo devem ser odiados os próprios familiares. A verdade é que Jesus nunca mandou aos pais abandonar aos filhos quando tem ainda necessidade de sua assistência, e é por isso que a vocação missionária está condicionada ao celibato como consagração a Deus e à Igreja, que implica a generosa renuncia ao matrimonio e à todas as alegrias da família. Em 12 de Dezembro de 1994, o Papa recebeu às famílias neocatecumenais itinerantes, fazendo a eles a seguinte observação: “É muito significativo que nas comunidades se comprometam não só indivíduos senão também famílias, dispostas a enfrentar de comum acordo, sem faltar a seus deveres conjugais, com as dificuldades e as responsabilidades que semelhante tarefa comporta...” (O. R. 12- 13/Dez/1994). Logo a responsabilidade destas expedições missionárias recaí inteiramente nos catequistas, bem informados das condições de casa pessoa e de cada família. Portanto tudo depende da interpretação dada por Kiko à passagem do Evangelho em que, segundo ele, se manda odiar aos próprios familiares... Então, qual pode ser o destino das pessoas que com freqüência são atemorizadas e enganadas pelos dirigentes do Caminho?
  • d- O que preocupa sobretudo é o conteúdo da pregação dos homens educados na escola de Kiko-Carmen. Como verdadeiros missionários eles deveriam anunciar a Palavra de Deus tal como é interpretada pela Igreja Católica, Apostólica e Romana, não como seus pretendidos mestres a alteram, falsificam e traem...
  • e- Baseado em informações incontestáveis um Bispo, a propósito dos “catequistas itinerantes”, disse que “a maior parte dos bispos das dioceses onde vão os neocatecumenais não os querem, porque sua presença, não obstante as informações positivas feitas a seu respeito, não servem para nada e além disso são contraproducentes! Mas, quem sabe o que fazem acreditar o Papa?

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