quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Neocatecumenato na bússola conciliar

Os modernistas acham que sim?
E vamos provar que é sim bússola que leva ao erros que leva ao inferno.

Os “erros da Rússia” infiltram-se dentro da Igreja
Atraves destas quatros constituições basicas conciliares como os pontos cardeais da Igreja Modernista.Prioridade desta formação modernistas de seus fiéis é dar uma consciencia, engajamento, abertos ao “mundo”, abertos ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso, participantes ativos na busca de solução dos problemas que assolam a sociedade atualmente, em todos os níveis, local e internacional. Devemos reconhecer o pluralismo religioso numa sociedade pluricultural e criar atitude de diálogo e colaboração com as outras tradições religiosas e espirituais.
Nunca como no Vaticano II uma reforma litúrgica se beneficiou da grande autoridade de um concílio ecumênico. Todo o movimento de reforma da Igreja encontrou o seu início com a liturgia, e, fato não marginal, quem promulgou a Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium, juntamente com os bispos, foi Giovanni Battista Montini. Montini viu-se assim implementando como papa aquilo que queria como arcebispo.

Convidados para serem pontos cardeais para missa nova.
 A Substituição do gregoriano por cantos na tradição musical de cada região está foi a orientação deste ponto Cardeal de Joseph Gelineau.
   Joseph Gelineau ( Champ-sur-Layon , Maine-et-Loire , 31 de outubro 1920 - Sallanches , 8 de agosto de 2008) foi um francês católico jesuíta padre e compositor, principalmente de música litúrgica cristã moderna. Ele era um membro da comitê de tradução para a Biblia de Jérusalem (1959).
Tendo entrado na Companhia de Jesus em 1941, Gelineau estudou teologia em um seminário católico em Lyon e música em Paris .O jesuíta foi um dos fundadores, em 1966, da Universa Laus (Louvor Universal), grupo internacional para estudo da música litúrgica vocal e instrumental, com o objetivo de apresentar e implementar as reformas litúrgicas do Concílio Vaticano II.
Ele desenvolveu seu psalmody Gelineau(é um outro método de cantar os Salmos) que é utilizado em todo o mundo. Mais tarde compôs inúmeros cantos para a ecumênico francês da Comunidade de Taizé .
 Gelineau abriu a história da música no rito de uma forma que não havia acontecido antes, e tratados gêneros litúrgico-musicais e formas em grande detalhe. O livro revelou-se muito influente no modo como as pessoas passariam a pensar sobre a música na liturgia e abriu o caminho para (por exemplo) a re-introdução do formulário salmo responsorial na missa(modernista).O Concílio Vaticano II estava em andamento, ele tinha sido um membro do grupo de trabalho do Concilio que lidava com a revisão do Ordinário da Nova Missa, e ele mesmo tinha uma responsabilidade especial para a Oração Eucarística. Foi o próprio Gelineau que foi responsável pela re-introdução no cânon da aclamação depois da consagração (o eventual objetivo de agregar novas aclamações ainda tem que ser realizado, salvo em caso de Orações Eucarísticas para as Missas com crianças. 
  Harmonia com os três protagonistas da história modernista, que o poeta  Patrice Tour du Pin, o filósofo acadêmico Jean Guitton eo monge dominicano Yves Congar.Em suas conversas intermináveis, eles estão convencidos da necessidade de "repensar o cristianismo." Eles irão percorrer um longo caminho antes serem os saudosos e precursores do Concílio Vaticano II três pioneiros do ecumenismo

 16 março, 1911: Nascido em Paris Patrice de La Tour du Pin Chambly La Charce. É o terceiro e último filho de François de La Tour du Pin e Bridget O'Connor, ela própria último descendente de Sophie de Grouchy eo Marquês de Condorcet, a eminente ciência do Iluminismo.Poeta místico católico e discreto, mídia decididamente un, entrou em diálogo com todos os setores de sua época, incluindo o pensamento ateu.
  Ele se formou em Santa Cruz, em Neuilly-sur-Seine , em seguida, na escola Janson de Sailly , e juntou-se a Escola Livre de Ciências Políticas . Em 1964, os líderes da implementação da reforma litúrgica, decidida pelo Concílio Vaticano II, pediu a ajuda de Patrice de La Tour du Pin este gigantesco empreendimento de tradução e criação literária, é com entusiasmo que todo o homem selvagem virou-se para sua vida interior e sua própria produção poética, aceite os desafios e os riscos de um projeto que demorou de 1964-1972 sua participação na comissão de tradução do Missal Romano. Só leigo permanente, contribui para a tradução do Ordo Missae, a oração 1200, 90 prefácios, as quatro orações eucarísticas. Amizade com Joseph Gelineau, SJ, e Didier Rimaud, sj. Ele também reflete uma equipe do ritual do casamento e ecumênico litúrgica Saltério. Ele compôs uma dúzia de hinos para a Liturgia das Horas, publicado em revista em 1967, e em oração, desta vez em 1972. A edição de 1980 vai incluir 22 peças de La Tour du Pin. Este trabalho comunitário com as equipes de estudiosos, teólogos, liturgistas e líderes pastorais, prevê quase 50 anos, as palavras de suas orações nas assembléias litúrgicas de católicos franceses em todo o mundo. O poeta é "liturgista", introduzindo assim, nas palavras de Pierre Emmanuel, "a poesia na expressão canônica da fé". 

Jean Guitton (Saint-Étienne, Loire, 18 de Agosto de 1901 – Paris, 21 de Março de 1999) foi um filósofo e escritor francês, membro da Academia francesa.
Entre outras honras, Guitton recebeu o título de Comendador da Legião de Honra e a Grã-Cruz de São Gregório, o Grande, a mais alta distinção do Vaticano.Autor de cerca de trinta obras e primeiro perito leigo que  estava no Concílio Vaticano II, em 1962, para o qual foi especialmente convidado pelo Papa João XXIII, Jean Guitton foi um dos principais representantes do pensamento modernista da Igreja Conciliar.

Frutos da búsola Conciliar 
  
O talmud’ diz: é abominavél o Novo Testamento, israelense o rasga. 
 
           Talmud ama os Cristãos e a Biblia?
     Vemos Ai uma  grande conversão eles estão procurando e dialogando o ecumenismo rasgando o Novo Testamento com amor de irmão mais "velho".

  Deputado Israelense rasga o Novo Testamentoosh Hashanah 17a. Cristãos (minnim) e outros que rejeitam o Talmud irão para o inferno e serão punidos lá por todas as gerações.
Sanhedrin 90a. Aqueles que lêem o Novo Testamento ("livros não-canônicos") não terão porção no mundo vindouro.
Shabbath 116a. Os judeus devem destruir os livros dos cristãos, p.e. o Novo Testamento. Dr. Israel Shahak da Hebrew University (Universidade Hebraica) relata que os israelenses queimaram centenas de bíblias do Novo Testamento na Palestina ocupada em 23 de março de 1980 (cf. Jewish History, JeRwish Religion, p. 21). 

Bússola conciliar quer converte quem?
"Bússola segura para nos orientar nos caminhos do século que se abre"
As quatros constituições conciliares como pontos cardeais da Igreja Modernista.
O Caminho Neocatecumenal foi iniciado na década de 1960, se orienta por está bússola do Concílio Vaticano II E TRANSFORMOU-SE em uma litrugia 
anti-catolica e assim ganham espaço rapido.
Divulgando os judeos.
O Caminho Neocatecumenal é cristão ou judeu?
Vejamos Porque:

 .Porque o uso de tantos símbolos judaicos
a estreita ligação entre o cristianismo e o judaísmo a Celebrações Eucarísticas estão enraizadas na Páscoa judaica. A Bíblia contém a "Tanakh Judaica", o nosso D-us é o D-us de Israel..

Está aqui é um sinagoga dos judeus

 Está aqui é um igreja do Neocatecumenal ou sinagoga?
 
 As suas Celebrações Eucarísticas estão enraizadas na Páscoa judaica.
 Domus Galilaeae International Center
Kiko nos disse que mais de 100 mil judeus chegaram à Galilaeae Domus.
  Eles também tiveram conferências lá com judeus e muçulmanos.
   Uma das características marcantes de estar em Domus Galilaeae estava percebendo o extraordinário relacionamento que existe entre o Caminho Neocatecumenal eo povo judeu.

http://www.cardinalseansblog.org/2011/02/04/visiting-the-holy-land/

Está também uma forma de perseguição da tradicção Cátolica
 Na Diocese de São Carlos na Paróquia São Benedito
Vemos a transformação desta Paroquia de São Benedito onde o grupo neocumenal se reuni como numa sinagoga e assim misturam suas celebrações com rito judeu e transformam-se no que?

Quem está fazendo ruptura com a liturgia Tradicional Catolica?

Os que escondem o altar tradicional e colocam a mesa Concíliar.
Transformaram esta igreja tradicional em uma sinagoga e vejam colocaram na frente do altar tridentino biombo. 
Para esconder o que?
 A Tradição da Igreja Catolica Apostolica Romana.
Atraz deste biombo o altar tradicional serve como mesa para guardar objetos de suas celebrações Páscoa judaica que agradam o ecumenismo modernista Conciliar.

Da mesma forma que o talmud manda matar cristão o Alcorão ou Corão também manda.

Perseguem os Copta Católico porque são apenas 10% em seu pais, neste Atentado junto a Igreja Católica no Egipto mata 21 pessoas 
  
Os Copta nunca abandonando as suas veneráveis tradições e ritos litúrgicos orientais, aceita a autoridade e primazia do Papa. Unida formal e oficialmente à Santa Sé em 1741.

Está perseguição dos cristãos em escala internacional.
Acorda cátolico querem a morte de nossa Santa Religião. 
 Rezem e o Santo Rosário pela conversão dos modernista e pela consagração da Russia ao Imaculado Coração de Maria e  pelo Triunfo de seu Coração.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Neocatecumenato e confissão (II)

A conferencista, ao expor a idéia que a Igreja primitiva possuía do Sacramento da Penitência, num primeiro momento, se aproxima do que disse o Papa no Motu Próprio citado, omitindo, porém, um ponto capital que o Papa manteve: a confissão dos pecados.

E assim dizemos que a Igreja primitiva não teve a confissão como a temos hoje, mas que houve a essência do Sacramento da Penitência que é a conversão, o perdão dos pecados” (p. 126).

Kiko vai debochar das pessoas simples, dizendo:

(..) as pessoas pensam que mesmo o confessionário foi inventado por Jesus Cristo” (p. 143).

Mais adiante, todavia, a expositora afirma algo que contraria frontalmente o que o Papa afirmou em seu último Motu Próprio:

“A igreja primitiva considerava os pecados de morte — [o pecado mortal?] — quase que unicamente a apostasia, ou seja, a negação do caminho ou a saída dele, porque o homem durante o Caminho é fraco e cai, mas sem sair do Caminho”(…) Por isso, a Igreja primitiva não pôs o exame de consciência no final do dia, como foi mais tarde introduzido pelos jesuítas, e sim, de manhã, ao levantar-se, porque converter-se é se colocar diante de deus quando se começa a caminhar” (p. 128).
Os cristãos da Igreja primitiva corriam o risco de morrer na arena, caso não apostatassem. Era natural então que essa fosse a sua grande prova, a sua grande tentação: a de apostatar. Isso lhes era um risco maior do que qualquer outro pecado, daí ressaltarem a importância desse problema. Mas isso não significa que os cristãos das catacumbas considerassem o adultério, por exemplo, um pecado leve.

Carmem sustenta que a Igreja primitiva tinha uma noção de pecado totalmente diversa da atual, e por isso sua concepção do Sacramento da penitência tinha que ser necessariamente diversa.

“A Igreja primitiva considerava os pecados que não significavam sair do caminho – [todos os pecados, fora a apostasia] — como frutos da fraqueza humana, como próprios de um homem que está a caminho para a plenitude que não tem ainda, mas pela qual já se sente atraído, porque tem a certeza dela, porque é testemunha da santidade de Deus, que é absoluta. Na Igreja primitiva, com este conceito de pecado, era muito difícil que os batizados entrassem novamente em pecado; por isso a Igreja primitiva não tem nenhuma explicitação do Sacramento da Penitência que não seja o Batismo” (p. 128).
A líder neocatecumenal começou afirmando que a Igreja primitiva tinha “a essência do Sacramento da Penitência que é a conversão, o perdão dos pecados”. Agora, ela nega que houvesse sequer a explicitação do Sacramento da penitência na Igreja primitiva.

Mais ainda: ela afirma que a moral da Igreja primitiva era diversa da moral posteriormente ensinada e exigida pela Igreja. A Igreja primitiva teria outra noção de pecado mortal. Para ela, pecado mortal era só a apostasia.

Influenciada pelas doutrinas anticonstantinianas e modernistas do padre Louis Bouyer, e fiel a seu conceito historicista e evolucionista, Carmem vai repetir os ataques à Igreja institucionalizada, que teria surgido com a libertação da Igreja pelo Imperador Constantino.

Vocês devem explicar um pouco como com Constantino entraram na Igreja as massas, perdendo-se nela um pouco o sentido a comunidade. Não se vê mais uma comunidade que caminha em constante conversão pelos impulsos do Espírito Santo. Vemos, sim, pessoas que pecam individualmente, que são absolvidas individualmente, e, em seguida, vão comungar… Mas toda uma comunidade em conversão, que se reconhece pecadora, não a vemos” (p. 145).

“Depois, com coisas muito graves como o homicídio e, o adultério público, que eram considerados de morte – [pecados mortais] — quando a Igreja se institucionaliza um pouco, aparece a instituição penitencial” (p. 128-129).
Carmem opõe duas igrejas: uma igreja sacramental e uma igreja jurídica. Para ela, a Igreja primitiva era sacramental, não jurídica, carismática. Com Constantino, a Igreja se institucionalizou e se tornou jurídica. Daí a noção de culpa teria se tornado legalista e moralista. Pecado seria, desde então, uma violação da lei, exigindo uma punição legal.

“Na igreja primitiva, a primeira explicitação daquilo eu podemos chamar de Sacramento da Penitência para os batizados que, depois de terem seguido o Caminho o abandonam, é a excomunhão, porque a Igreja não é uma coisa jurídica, mas sacramental. Não se pode compreender a Penitência sem uma noção sacramental da Igreja. Se passarmos para uma visão jurídica da Igreja, como acontecerá depois, a penitência adquirirá, também ela uma dimensão jurídica” (p. 129).
Toda essa concepção é absolutamente gratuita, sem ter qualquer correspondência com a realidade. Por exemplo, Deus, no Sinai, deu uma lei. Impôs os dez mandamentos ao povo eleito. Seria essa uma noção carismática ou legalista e jurídica?

E Carmem – que dá absoluta importância à noção da Páscoa judaica, dizendo que é ela que subjaz à Eucaristia católica –, Carmem não poderá deixar de reconhecer que esta é uma noção jurídica.

Por que ela prefere, na Penitência, uma noção não jurídica? Por que essa diferença entre a Eucaristia e Penitência em sua relação com o judaísmo?

Mistério…

Continua...

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Neocatecumenato e confissão (I)

É à luz do documento pontifício de João Paulo II, Misericordia Dei, que analisaremos o que se ensina aos membros do neocatecumenato sobre o Sacramento da Penitência ou Confissão.


Para isso, nos fundaremos na Apostila de Kiko e Carmem intitulada “Orientações às Equipes de Catequistas para a Fase de Conversão” — Anotações tiradas das gravações dos encontros realizados por Kiko e Carmem, para orientarem as equipes de Catequistas de Madrid, em fevereiro de 1972 — Jundiaí SP — janeiro de 1987 (quando citarmos esse documento produzido por Carmem Hernandes, daremos, entre parênteses, a página da citação feita).

No 9.o Dia desse encontro, a dirigente do neocatecumenato chamada Carmem fez uma exposição sobre o Sacramento da Penitência, na qual são abundantes graves erros doutrinários.

Dessa exposição é que faremos um resumo crítico.

Antes de tudo, convém salientar que a catequista-mor oficial do neocatecumenato, Carmem Hernandes, desde a sua primeira frase recomenda que não se conte a outros o que ela vai dizer: 

Não é para falarem às pessoas tudo o que eu direi, mas que fique como um pano de fundo, como base e possa servir-lhes para resolver os milhões de problemas que poderão se apresentar com as pessoas. Servirá para evitar complicações, porque o questionário sobre a Penitência se presta a muitas discussões com as pessoas” (p. 124).

É evidente, por essa frase inicial de Carmem, que os seus ouvintes se sentiram lisonjeados pela confiança neles demonstrada: sentem-se “da casa”, iniciados nos segredos do neocatecumenato. Estão já separados e distinguidos da plebe vil, que não terá direito de saber tudo.

Dir-se-á que essa frase tem apenas uma finalidade didática, visando aconselhar futuros “mestres”– os catequistas — como operar melhor.

Mas ela é também uma garantia de manutenção de uma certa reserva, de uma certa discreção. Entra-se num “segredo”. E quem é convidado a ouvir algo reservado, sente que é digno de confiança.

Em troca, tal ouvinte fica disposto a retribuir essa confiança particular, mantendo o “segredo”.

Carmem, entretanto, deixa brumosa a razão do “segredo”…

Ao encerrar a sua exposição sobre o Sacramento da Penitência, ela reitera o pedido de reserva ou de segredo:
Não digam nada às pessoas de todas estas coisas; simplesmente revalorizem o valor comunitário do pecado, sua índole social, o poder da Igreja, etc” (p.137. O negrito é meu).

O fato de, ao final de sua palestra, ela ter reforçado o tom de segredo fica patente, pois que ela diz que os seus ouvintes nada devem dizer do que ouviram. A conferência de Carmem devia ser mantida secreta.

Por que o segredo?
Porque ela tem consciência de que a doutrina que expõe é contrária a tudo o que a Igreja sempre ensinou, e que os católicos em geral conhecem. O segredo do neocatecumenato provém da consciência que seus dirigentes têm de que pregam uma doutrina que não é a católica.

Seria preciso mostrar o baixo nível de expressão de Carmem, que afirma ser necessário que seus ouvintes “revalorizarem (…) o valor comunitário do pecado“?

Revalorizar o valor?
E por acaso o pecado tem um “valor comunitário”?
O pecado não tem nenhum valor.

O primeiro ponto doutrinário a ressaltar no discurso de Carmem é a sua concepção evolutiva da Fé e dos Sacramentos. Diz ela:

“A concepção do Sacramento da Penitência evoluirá de acordo com o que as pessoas vão vendo nele”
(p. 124).

A concepção que a Igreja tem dos Sacramentos é objetiva, e todos os católicos são obrigados a aceitá-la.
A noção que Carmem expõe nessa frase peca por evolucionismo e por subjetivismo. Por ela se creria que a noção de Sacramento varia ao sabor da evolução da concepção que o ‘público” tem dele.

Alguém poderia tentar socorrer Carmem dizendo que no Motu Próprio Misericordia Dei o Papa João Paulo II fala também em evolução do sacramento.

Para facilitar o cotejo, repetimos a citação do Papa, já feita:

“A celebração do sacramento da Penitência conheceu, ao longo dos séculos, uma evolução com diversas formas expressivas”, ela sempre conservou “a mesma estrutura fundamental que compreende necessariamente, além da participação do ministro — só um Bispo ou um presbítero, que julga e absolve, cura e sara em nome de Cristo —, os atos do penitente: a contrição, a confissão e a satisfação”.

Note-se que o Papa afirma que houve uma evolução nas formas expressivas da celebração do sacramento, mas que a Igreja “conservou a mesma estrutura fundamental do sacramento”, que compreende:

1.o) a ação de um ministro que julga e absolve;
2.o) a ação do penitente que inclui a contrição, a confissão e a satisfação.

Nessa estrutura nada pode mudar e a Igreja sempre a conservou assim, diz o Papa.
Para Carmem, o que evolui conforme “o que as pessoas vão vendo” no Sacramento da Penitência é a concepção” dele. O que é bem diferente do que disse o Papa.

É essa concepção evolutiva da fé, dos dogmas e dos sacramentos que faz do neocatecumenato um movimento herético modernista.

Toda exposição de Carmem vai ser guiada por essa compreensão evolutiva da Fé, da Igreja e dos Sacramentos.

Continua...
Fonte

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Juízos doutrinários de Padre Enrico Zoffoli à "teologia" de Kiko- Carmem

"Relembrado tudo isso, posso declarar, contra a teologia de Kiko-Carmem:

É falso que o homem, mesmo sofrendo as conseqüências do pecado original, não seja mais capaz de resistir ao mal e de fazer o bem: a sua liberdade e responsabilidade moral é indiscutível, contra o pessimismo luterano.

É falso que o demônio, por mais malvado e insidioso que ele seja, possa dominar a vontade humana a ponto de constrangê-la ao pecado, pelo que a culpa não recaísse principalmente sobre o homem.

É falso que o homem, com o socorro da graça, não possa nem deva lutar contra as próprias paixões, ou seja esforçar-se por corrigir-se e tender positivamente à santidade de seu estado.

É falso que uma verdadeira conversão comporte apenas o reconhecimento e a acusação dos próprios pecados com a esperança do perdão de Deus; e não exija, portanto, também, a contrição e o firme propósito de não pecar mais.

É falso que a recuperação da graça não implique aquela «justificação» que, junto, é espiaçãio do pecado, reconciliação com Deus e real regeneração da alma, que torna a gozar de sua amizade e merecer a vida eterna.

6° É falso que o homem, pecando, não ofenda verdadeiramente a Deus e não seja por isso obrigado a expiar a sua culpa, satisfazendo um grave dever de justiça.

É falso que Deus, exigindo tal satisfação mediante o sacrifício, seja «cruel»: Como é falso dizer que Ele não visa recuperar alguma coisa que o homem, pecando, Lhe tenha subtraído; como é falso que o homem pode prejudicar apenas a si mesmo, recusando o seu único Bem. É falso dizer que a «satisfação» a que o homem está obrigado consiste no re-afirmar o absoluto primado de Deus e a radical dependência da criatura com relação a Ele. Somente assim ela dá a Deus aquilo que é de Deus, e a si aquilo que é seu. O dever da justiça coincide com o do respeito devido à verdade ontológica de Deus e do homem.

É falso que a «religiosidade», fundada sobre a natureza e a razão, não seja um verdadeiro e digno culto devido a Deus qual Criador e Providência, e não seja por isso a legítima e obrigatória etapa a alcançar, necessária para que o homem chegue a adorar o «Deus vivo» da Revelação hebraica-cristã.

É falso que, na Igreja Católica, o sacrifício seja um resíduo da mentalidade pagã. Ela seria isso somente se Deus, a quem se o oferece, fosse um ídolo qual era concebido pela mitologia clássica: ciumento e vingativo... A lei mosaica prescrevia um «sacrifício de expiação» além de outros, que para os celebrar Deus instituiu o «sacerdócio». Porque a Igreja não deveria tê-lo como supremo ato de culto?

10° É falso e blasfemo afirmar que Jesus, Verbo encarnado, não tenha redimido a Humanidade pecadora, expiando as suas culpas com o Sacrifício da Cruz.

11° É falso e ofensivo negar que Ele se tenha apresentado com o único e supremo Modelo de vida, e que a salvação seja possível somente para aqueles que se esforçam por imitar o seu exemplo.

12° É falso ensinar que Jesus para continuar na terra a sua mediação salvífica e aplicar às futuras gerações os méritos de seu Sacrifício de expiação e redenção, não tenha instituído a Igreja como sociedade à também hierárquica, ou seja visível e juridicamente organizada.

13° É falso considerar que os poderes por Ele conferidos à Igreja não sejam fundados unicamente sobre o sacramento da Ordem Sacra, ou seja, sobre o sacerdócio ministerial, essencialmente distinto do sacerdócio comum a todos os batizados.

14° É falso sobretudo pensar que o mais sublime e característico ato do culto católico não seja a celebração do sacrifício eucarístico como renovação incruenta do único, perfeito e irrepetível Sacrifício da Cruz. Somente morrendo Cristo redimiu o mundo, e não ressurgindo, como apenas pela participação em sua morte o homem pode merecer a vida da alma (= a graça) hoje, e, amanhã, a ressurreição da carne.

15° É falso que a Missa não seja «O» sacrifício por excelência, mas que seja apenas um «banquete fraterno»; é inegável em vez que este — ou seja, a Comunhão eucarística — deriva seu significado próprio e a eficácia santificante da participação dos fiéis no Sacrifício de Cristo, representada na distinta consagração do pão e do vinho, feita no altar pelo sacerdote-ministro, não pela comunidade, cuja eventual ausência não torna inválida a celebração eucarística.

16° É falso que a consagração do pão e do vinho limitam-se a conferir a estes elementos um novo significado, deixando-os essencialmente imutáveis; de fato, a consagração torna aqueles elementos o Corpo e o Sangue de Cristo em virtude do prodígio absolutamente único da transubstanciação.

17° É falso que, após a consagração, sobre o altar temos somente sinais do Corpo e do Sangue de Cristo, e não um e outro verdadeiramente, realmente e substancialmente presentes, ou seja, a mesma Humanidade integral assumida pelo Verbo. Não adoramos "o sinal", mas o Significado; não o "símbolo" de Cristo, mas a sua própria Pessoa divina.

18° É falso que a Comunhão eucarística não exija a Confissão sacramental dos pecados mortais ou que, ainda, seja suficiente um ato de contrição perfeita para recebê-la dignamente...; e é também falso afirmar que não é o sacerdote-confessor, mas a comunidade que reconcilia o pecador com Deus.

19° É falso que Deus perdoa e salva todos: perdoa somente a quem se arrepende de tê-lo ofendido; e se salva somente quem, correspondendo à sua graça, morre em paz com Ele. O inferno é realíssimo tanto quanto é possível a obstinação do pecador que morre no estado de impenitência final.

20° É falso que não devemos imitar as virtudes de Cristo e tender à santidade, possíveis através do exercício de uma ascese, prática voluntária dos conselhos evangélicos. A purificação interior que a segue é indispensável para evitar o purgatório.

domingo, 7 de julho de 2013

Do porque afirmamos que o Neocatecumenato desobedece a Igreja

Todos recordamos Bento XVI em sua ultima reunião com os neocatecumenais exortando-os (pela enésima vez) a seguir fielmente os livros litúrgicos da Igreja, também sem esquecer que o Papa fez chegar uma carta através do Cardeal Arinze (sim, o mesmo cardeal que logodisseram que lhes havia feito guerra) onde insiste aos Neocatecumenais que “Na
O importante é ter a foto
celebração da Santa Missa, o Caminho Neocatecumenal aceitará e seguirá os livros litúrgicos aprovados pela Igrejasem omitir nem acrescentar nada
.” Esta carta com correções eles afirmam que já ficou sem efeito logo após a aprovação dos estatutos, sem precaver-se que são os mesmos estatutos aprovados os que refletem a estas correções.


Tendo este ponto bem claro, recordamos agora as palavras do Santo Padre Bento XVI nesta magistral catequese sobre liturgia quando nos explicava que: “A Liturgia não pode ser idealizada ou modificada por uma comunidade particular oupelos experts.” Assim que com todo este marco, esta vez
A carta de Arinze é parte dos "estatutos aprovados"
esperamos que os irmãos neocatecumenais entendam o porquê lhes estamos recordando que o Caminho Neocatecumenal não obedece, não quer obedecer e se nega a seguir fielmente os livros litúrgicos da Igreja, esperando sua correção pelo bem das almas que Deus lhe há encomendado.

É por acaso que se a Congregação para a Doutrina da Fé nos insinua que estaríamos fazendo algo grave contra a liturgia não nos cairia a cara de vergonha nesse mesmo momento e desistiríamos de nossas ações nesse instante? Sem esperar que nos abram processo nenhum? Ou nos entraria a soberba de replicar e fazer como que não ouvimos, pois isso precisamente é o que Kiko e Cia. tem feito não recentemente mas sim desde muitos anos. Suas palavras sobre a Féria IV e a renuncia de Bento XVI não soam a algo como “Veja que coisa! Pretendiam nos mesclar com os demais! Mas enfim conseguimos impedir!”.

O Caminho Neocatecumenal desobedece à Igreja porque NÃO SEGUE FIELMENTE OS LIVROS LITURGICOS como mandou o Papa.

“A celebração em pequenas comunidades, regulada pelos livros litúrgicos, que devem seguir fielmente.” (Bento XVI)

Em primeiro lugar, destaco aqueles pontos nos quais a Missa neocatecumenal não respeita os livros litúrgicos devidamente aprovados. Deixo fora as práticas para as quais receberam
Comunhão na mão e sem possibilidades de recebe-la
ajoelhado
permissão da Santa Sé (comunhão em duas espécies permanecendo no lugar, rito da paz antes do ofertório, “ecos” de palavra antes da homilia; cf. Estatutos do Caminho, nota 49).

Consagração de pé: Diz o número 43 da Instrução Geral do Missal Romano que durante a Consagração, os fiéis “estarão de joelhos, a não ser por motivo de saúde, pela pequenez do lugar, pelo grande número de assistentes ou outras causas razoáveis lhes impeçam.” Sem dúvida, nas missas Neocatecumenais se permanece de pé, simplesmente porque Kiko Arguello o diz (em sua condição de pseudo-liturgista). Não recebeu-se nenhuma permissão para esta prática. E mais, Kiko é famoso por não colocar genuflexórios nas Igrejas que constrói. Pensar que o então Card. Ratzinger disse em seu livro “O Espírito da Liturgia” que “uma Fé e uma Liturgia que já não se identifica com esta postura “ajoelhar-se”, estaria enferma por dentro.” (p. 161, edições São Paulo).

O Caminho Neocatecumenal muda algumas ou todas as palavras da Consagração (Pregão eucarístico II).

Comunhão na mão: é verdade que a Santa Sé aprovou a forma de distribuir a comunhão que usa atualmente o Caminho Neocatecumenal, no entanto, diz a instrução Redemptionis Sacramentum que “todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca” (RS, 92). Pelo que deveria instruir-se a todas as comunidades neocatecumenais para que permitam receber a Comunhão na boca e de joelhos a quem quiser faze-lo. Já o disse a Madre Teresa: “O pior mal de nosso tempo é a Comunhão na mão”.
Só se fala e só se conhece a comunhão na mão, e se promove,
e não há possibilidade de receber a Santa Comunhão de outra maneira
Pregão eucarístico: Apesar de que em 2005 o cardeal Arinze havia solicitado a Arguello que nas missas neocatecumenais se começasse a usar os demais pregões eucarísticos, estas seguem brilhando por sua ausência: segue-se usando somente o pregão eucarístico II (o mais breve).

Pregão eucarístico (novamente): Diz a instrução Redemptionis Sacramentum: “Durante a pronunciação do sacerdote do pregão eucarístico, não se realizam outras orações ou cantos, e estarão em silêncio o órgão e os outros instrumentos musicais” (RS, 53). Como se sabe, nas missas neocatecumenais, o Celebrante canta o pregão eucarístico acompanhado de violão.

Oração universal: Tema menor. Apesar de que não se aprovou nos estatutos do Caminho neocatecumenal que a assembléia agregue intenções logo após as “oficiais”, mesmo assim esta pratica continua.

Comunhão do Celebrante: Diz o número 97 de Redemptionis Sacramentum: “o sacerdote deve comungar no altar, quando o determina o Missal, mas antes que proceda à distribuição da Comunhão, os fazem os celebrantes. NUNCA espere para comungar, o sacerdote celebrante ou concelebrantes, até que termine a comunhão do povo.” Segundo o Missal, o sacerdote deve comungar o Corpo e Sangue imediatamente depois de rezar “Senhor, não sou digno...”, antes que comunguem os concelebrantes e o povo. A congregação para o Culto Divino também descartou noano 2009 a possibilidade de o celebrante receba a Comunhão ao mesmo que a assembléia.

Uso de altares: No caminho neocatecumenal é prática comum utilizar mesas comuns para “armar” o altar para a Missa. Isto é ainda mais comum nas convivências, e ainda quando tem-se uma capela ou Igreja com um altar disponível mas que não é usado e deixado de lado, para usar-se em seu lugar em um salão, uma mesa comum, que permita acomodar a
Para que usar os altares dos que tem "religião natural"?
assembléia de acordo com a estética kikoniana, formando o altar com mesas que há por aí. Isto está contra os cânones 1237 e 1239 do Código de Direito Canônico, que dizem um altar móvel (aquele que não forma uma só peça com o solo) se deve “dedicar ou benzer”, e que “se há de reservar somente ao Culto Divino, excluído qualquer uso profano.” Geralmente não se sabe no que foram usadas estas mesas, e geralmente logo se as usam para outras coisas.

Leite e mel: Estava esquecendo a famosa distribuição de leite e mel antes de acabar a Missa (no tempo pascal) com a benção final se aproxima o “ministro” aos que já terminaram o “itinerário do Neocatecumenato” e lhes dão leite e mel em vasilhames de plástico dizendo “Provai e vede que bom é o Senhor”, e o leigo deve responder “feliz é quem recorre a Ele” antes de tomar. Diz a Redemptoris Sacramentum no número 96: “Se reprova o costume, que é contrario às prescrições dos livros litúrgicos, de que sejam distribuídas à maneira de Comunhão, durante a Missa ou anets dela, seja hóstias não consagradas sejam outros alimentos comestíveis ou não.”

Questões adicionais:

Falta de genuflexórios: logo após receber a Santa Comunhão, os fiéis deveriam poder ficar ajoelhados, porém isso não é possível em uma missa neocatecumenal, devido a falta de genuflexórios.

Matéria do sacramento: O uso de pão sem levadura em lugar de hóstias como matéria do Sacramento faz com que seja muito mais provável que se desagreguem partículas no momento da fração do Corpo (ainda feito de maneira muitas vezes descuidada e com pressa por “ministros” não consagrados, prática nunca vista em toda a Igreja). Ademais, ao receber a Santa Comunhão na mão, esta matéria é muito mais suscetível de gerar pequenas partículas que podem ficar na mão do comungante que deve tomar o Corpo e coloca-Lo na boca ele mesmo. Isto não é nada seguro. Veja esse vídeo.

Estilo musical: diz o Concílio Vaticano II: “A Igreja reconhece o Canto Gregoriano como o próprio da liturgia romana; em igualdade de circunstâncias, portanto, deve-se dar-lhe o primeiro lugar nas ações litúrgicas.” (Sacrosanctum Concilium, 116). Respeita isso Kiko Arguello? Pois nada! Em seu lugar “compôs” uns 200 cantos (a grande maioria, medíocres e outros puramente judaicos), todos em estilo “español”, fazendo que a liturgia perca essa dimensão universal (católica) que deve ter.

Não se utiliza o Próprio da Missa: em lugar de cantar o texto que indica o Missal para o Introito, o Ofertório, e a Comunhão da Missa do dia, se elege um canto neocatecumenal para tal.