"Relembrado tudo isso, posso declarar, contra a teologia de Kiko-Carmem:
1° É falso que o homem, mesmo
sofrendo as conseqüências do pecado original, não seja mais capaz de
resistir ao mal e de fazer o bem: a sua liberdade e responsabilidade
moral é indiscutível, contra o pessimismo luterano.
2° É falso que o demônio, por mais
malvado e insidioso que ele seja, possa dominar a vontade humana a
ponto de constrangê-la ao pecado, pelo que a culpa não recaísse
principalmente sobre o homem.
3° É falso que o homem, com o
socorro da graça, não possa nem deva lutar contra as próprias paixões,
ou seja esforçar-se por corrigir-se e tender positivamente à santidade
de seu estado.
4° É falso que uma verdadeira conversão comporte
apenas o reconhecimento e a acusação dos próprios pecados com a
esperança do perdão de Deus; e não exija, portanto, também, a contrição e o firme propósito de não pecar mais.
5° É falso que a recuperação da graça não implique aquela «justificação» que, junto, é espiaçãio do pecado, reconciliação com Deus e real regeneração da alma, que torna a gozar de sua amizade e merecer a vida eterna.
6° É falso que o homem, pecando, não ofenda verdadeiramente a Deus e não seja por isso obrigado a expiar a sua culpa, satisfazendo um grave dever de justiça.
7° É falso que Deus, exigindo tal satisfação mediante o sacrifício,
seja «cruel»: Como é falso dizer que Ele não visa recuperar alguma
coisa que o homem, pecando, Lhe tenha subtraído; como é falso que o
homem pode prejudicar apenas a si mesmo, recusando o seu único Bem. É
falso dizer que a «satisfação» a que o homem está obrigado consiste no
re-afirmar o absoluto primado de Deus e a radical dependência da
criatura com relação a Ele. Somente assim ela dá a Deus aquilo que é de
Deus, e a si aquilo que é seu. O dever da justiça coincide com o do
respeito devido à verdade ontológica de Deus e do homem.
8° É falso que a «religiosidade», fundada sobre a natureza e a razão, não seja um verdadeiro e digno culto devido a Deus qual Criador e Providência, e não seja por isso a legítima e obrigatória etapa a alcançar, necessária para que o homem chegue a adorar o «Deus vivo» da Revelação hebraica-cristã.
9° É falso que, na Igreja Católica, o sacrifício seja um resíduo da mentalidade pagã. Ela seria isso somente se Deus, a quem se o oferece, fosse um ídolo qual era concebido pela mitologia clássica: ciumento e vingativo... A lei mosaica prescrevia um «sacrifício de expiação» além de outros, que para os celebrar Deus instituiu o «sacerdócio». Porque a Igreja não deveria tê-lo como supremo ato de culto?
10° É falso e blasfemo afirmar que Jesus, Verbo encarnado, não tenha redimido a Humanidade pecadora, expiando as suas culpas com o Sacrifício da Cruz.
11° É falso e ofensivo negar que Ele se tenha apresentado com o único e supremo Modelo de vida, e que a salvação seja possível somente para aqueles que se esforçam por imitar o seu exemplo.
12° É falso ensinar que Jesus para
continuar na terra a sua mediação salvífica e aplicar às futuras
gerações os méritos de seu Sacrifício de expiação e redenção, não tenha instituído a Igreja como sociedade à também hierárquica, ou seja visível e juridicamente organizada.
13° É falso considerar que os poderes por Ele conferidos à Igreja não sejam fundados unicamente sobre o sacramento da Ordem Sacra, ou seja, sobre o sacerdócio ministerial, essencialmente distinto do sacerdócio comum a todos os batizados.
14° É falso sobretudo pensar que o mais sublime e característico ato do culto católico não seja a celebração do sacrifício eucarístico como renovação incruenta do único, perfeito e irrepetível Sacrifício da Cruz. Somente morrendo Cristo redimiu o mundo, e não ressurgindo, como
apenas pela participação em sua morte o homem pode merecer a vida da
alma (= a graça) hoje, e, amanhã, a ressurreição da carne.
15° É falso que a Missa não seja «O» sacrifício por excelência, mas que seja apenas um «banquete fraterno»; é inegável
em vez que este — ou seja, a Comunhão eucarística — deriva seu significado próprio e a eficácia santificante da participação dos fiéis
no Sacrifício de Cristo, representada na distinta consagração do pão e
do vinho, feita no altar pelo sacerdote-ministro, não pela comunidade, cuja eventual ausência não torna inválida a celebração eucarística.
16° É falso que a consagração do pão e do vinho limitam-se a conferir a estes elementos um novo significado, deixando-os essencialmente imutáveis; de fato, a consagração torna aqueles elementos o Corpo e o Sangue de Cristo em virtude do prodígio absolutamente único da transubstanciação.
17° É falso que, após a consagração, sobre o altar temos somente sinais do Corpo e do Sangue de Cristo, e não um e outro verdadeiramente, realmente e substancialmente presentes, ou seja, a mesma Humanidade integral assumida pelo Verbo. Não adoramos "o sinal", mas o Significado; não o "símbolo" de Cristo, mas a sua própria Pessoa divina.
18° É falso que a Comunhão eucarística não exija a Confissão sacramental
dos pecados mortais ou que, ainda, seja suficiente um ato de contrição
perfeita para recebê-la dignamente...; e é também falso afirmar que não é
o sacerdote-confessor, mas a comunidade que reconcilia o pecador com Deus.
19° É falso que Deus perdoa e salva todos:
perdoa somente a quem se arrepende de tê-lo ofendido; e se salva
somente quem, correspondendo à sua graça, morre em paz com Ele. O inferno é realíssimo tanto quanto é possível a obstinação do pecador que morre no estado de impenitência final.
20° É falso que não
devemos imitar as virtudes de Cristo e tender à santidade, possíveis
através do exercício de uma ascese, prática voluntária dos conselhos evangélicos. A purificação interior que a segue é indispensável para evitar o purgatório.
Querido irmão,
ResponderExcluirQue a paz de Cristo esteja contigo!
Gostaria de convidá-lo a, neste momento, orar comigo, invocando o nome da Mãe Santíssima da qual somos servos indignos, porém zelosos.
Peçamos que, pelas mãos de Maria, possamos receber em nossos corações a Caridade, mais alta rainha dentre as virtudes. Ainda que nossas bocas proclamem e nossas mãos trabalhem, sem a Caridade, não há nada.
Deus caritas est. Deus é amor. Crês nisso?
Que a Virgem Maria possa olhar com ternura nosso desejo infindável de buscar a Verdade. Ora, Cristo é a Verdade! Que possamos abrir nossos corações para recebê-lo, pelas mãos da Santíssima. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.
O que é loucura para o mundo, o que é loucura para os sábios, para os estudiosos, para os ilustrados, é Sabedoria para Deus. Sabedoria que nós não entendemos, e temos tendência de classificar, de julgar, de incriminar.
Deus é bom e compassivo. Ele faz novas todas as coisas, não é mesmo? Não é isso o que você tem atestado com a própria vida? Se é verdade que Cristo vive em você, se é verdade que Cristo vive em mim, ou em qualquer outro, então podemos amar! Amar a quem? Ao próximo. Ao inimigo. Amar até que doa. Até que tenha-se que morrer: e morte de Cruz. No rosto do outro está Cristo. No rosto do irmão, no rosto do inimigo, no rosto de todos está Cristo. Não se é cristão se não se reconhece isso.
Que a Virgem Santíssima possa olhar com bondade sobre nós, pecadores. Nós, que não entendemos os desígnios de Deus, mas que somos chamados a ser parte desse Corpo: do Corpo de Cristo, que é Um só.
Amém!
Com muito amor e caridade cristã, encomendo sua vida à Maria, e peço que você também possa rezar por mim!
Cara Srta. Maria Isabel, salve Maria!
ResponderExcluirEstá certíssima em tudo o que disse!
Estou rezando por ti.
Fique com Deus e tenha uma santa semana.
In Iesu et Maria,
Nunca vi francisco argüello se defendendo, graças a Deus, pois o verdadeiro cristão não se defende,
ResponderExcluirda a própria vida.
Pe Henrico, quanta bobagem no texto acima. E está
ResponderExcluirclaro que o senhor não conhece as catequeses de kiko. Se o Sr for paroco, sua paróquia deve estar vazia creio eu.
Pe Henrico, quanta bobagem no texto acima. E está
ResponderExcluirclaro que o senhor não conhece as catequeses de kiko. Se o Sr for paroco, sua paróquia deve estar vazia creio eu.
Pe Enrico, ratificando o meu texto acima, me expressei mal ao dizer a palavra bobagem. Suas afirmações são corretas. Oque me surpreendeu foi o senhor achar que o caminho neocatecumenal age contrário a doutrina católica. Vejo que os ataques ao caminho neocatecumenal são uma espécie de defesa dos padres e bispos que não são pastores de verdade que não se preocupam com o amadurecimento da fé de seus fiéis. Olavo
ResponderExcluir