sábado, 20 de abril de 2013

História das "Eucas" neocatecumenais


*’Euca’ é a maneira abreviada de denominar as Eucaristias para alguns membros do Caminho Neocatecumenal.

Muitos dos membros do Caminho escrevem e afirmam que o Pe. Zoffoli está morto, que seus escritos não têm nenhuma vigência, que as catequeses foram aprovadas, mas lamentavelmente para eles isto não é verdade, os escritos do Pe. Zoffoli nos revelam tremendo erros doutrinais que o Caminho Neocatecumenal dispersou entre seus membros durante muitos anos e o pior é que os segue dispersando.

As fotografias deste artigo foram registradas pelo autor do blogue CruxSancta, e são de impressões utilizadas para dar as catequeses sobre a História da Eucaristia entre os neocatecumenais.



a) “Negando o Sacrifício da Cruz, Kiko se nega a reconhecer também o do Altar, o Sacrifício Eucarístico, pelo que recrimina a quem vê na Missa a “alguém que se sacrifica, isto é, Cristo”. De fato, ele ensina que “na Eucaristia não há nenhuma oferta”.


Isto é o que nos diz a Kikocatequese sobre a Eucaristia:


[No século IV:] “Aparece a idéia de sacrifício: já superada por Israel. Surgem novas idéias sacerdotais e sacrificais do paganismo sobre o sacrifício sangrento de Jesus Cristo."

O Pe. Zoffoli continua:

b) A Missa seria “o sacramento da travessia de Jesus da morte para sua ressurreição...” portanto, “uma proclamação, um anuncio da Ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”;

c) Seguindo a Lutero, Kiko considera a Missa somente como um “sacrifício de louvor, um gozo perfeito de comunicação com Deus através da Páscoa do Senhor”. Pelo contrário os Papas mantendo as traças da grande Tradição católica, mantêm que “o Sacrifício oferecido na Eucaristia não é [...] um simples sacrifício de louvor: é um sacrifício expiatório ou “propiciatório”, como o declarou o Concílio de Trento” (DS. 1753), já que neste se renova o próprio sacrifício da Cruz, na que Cristo expiou por todos e mereceu o perdão das culpas da Humanidade (cf. João Paulo II, audiência geral, 15/5/1983).

Isto é o que nos diz a Kikocatequese sobre a Eucaristia:

  • Segundo os Kikos em sua Catequese sobre a Eucaristia: no século IV ao VIII, entram grandes massas sem catequese (a Igreja se enche de pagãos e seus costumes);
  • Aparecem as Basílicas (como presente dos imperadores pagãos), a Eucaristia se recarga de solenidade e vestuários;
  • Aparece o Rito de entrada: para quando entre o imperador (depois do Papa), vem acompanhado de um grande canto;
  • Aparece a procissão de oferendas. Agora se oferecem coisas a Deus (para aplaca-Lo e que seja propicio);
  • Aparece a idéia de temor, de aplacar a Deus. Já estão longe da Páscoa, surgem idéias das “religiões naturais” (entenda-se pagãos). Tu te ofereces, teu trabalho. Se oferece o pão e o vinho. Embora que na Eucaristia não se ofereça nada, é Deus quem te entrega gratuitamente a vitória sobre a morte de Jesus Cristo.
O Pe. Zoffoli continua:

a) Recusando o sacrifício eucarístico Kiko não aceita o prodígio da transubstanciação, que o condiciona essencialmente...;

b) Logo não há verdadeira, real e substancial presença de Cristo, pela transubstanciação do pão e do vinho, depois da consagração. “A Igreja Católica se faz obsessiva pela presença real”. “O importante – sublinha Kiko – não está na presença de Jesus Cristo”. “Se Jesus Cristo quisesse a eucarística para permanecer ali, se faria presente numa pedra, onde não estaria nada mal”;

c) Por isso “estamos (os neocatecuemenais)  mais próximos de muitos protestantes que de alguns católicos...”, ou seja, de todos os verdadeiros fiéis do Magistério...;
***
a) Não reconhecida como “Sacrifício” a Missa se reduz a um banquete fraternal, o que exige somente uma mesa e não um altar. O pão e o vinho permanecem substancialmente imutáveis, e se mudam em mero símbolo da presença e influencia salvifica de Cristo ressuscitado, que “é uma realidade viva que constitui a Páscoa e arrasta a Igreja”; Sua presença “é um carro de fogo que vem a arrastar-nos em direção da glória”;
b) Recusando o “sacerdócio ministerial”, é “a Igreja inteira que proclama a Eucaristia”, isto é, que celebra o banquete. “Não pode haver eucarística sem assembléia. É a assembléia inteira que celebra a festa da Eucaristia, porque a Eucaristia é a exaltação da assembléia humana em comunhão...”. “É desta assembléia de onde brota a Eucaristia...”;
c) Negada a transubstanciação, há que observar o seguinte:
  • Os fragmentos do “Pão consagrado” não contêm Cristo e, sobretudo depois do convite eucarístico, já não “simbolizam” Sua presença. Estes mesmos caindo da mesa, não devem preocupar a ninguém, porque “não se dá importância às migalhas ou coisas do tipo”.
  • Negada a presença real o culto eucarístico não tem sentido. Por isto Kiko se lamenta de que “transformamos a Eucaristia no divino prisioneiro do sacrário...”.
  • Não tolera exposições, procissões, adorações, genuflexões, devoções eucarísticas.
Isto é o que nos diz a Kikocatequese sobre a Eucaristia:

Podemos ver no parágrafo 4: Depois de Trento muitos... por contrapor-se aos protestantes enfatizam a presença real de Jesus Cristo: excessivamente acentuada: grandes exposições e procissões do Santíssimo. O Corpus Christi. Devoções eucarísticas. A adoração, a genuflexão...

Se trata de cumprir com Deus: portanto quanto mais curta seja a Missa melhor.

(Os confessionários em forma de caixas entram com S. Carlos Borromeu no século XVI).

O Pe. Zoffoli termina:

d) Recusa a “reparação” pela razão exposta anteriormente, como condena também o “sacrifício”; a reparação é excluída, sobretudo se está relacionada com o culto do Sagrado Coração;

e) Kiko está convencido de que o ecumenismo promovido pelo Vaticano II encaminhou a Igreja para suprimir as divergências que, a propósito do mistério eucarístico, separam a Igreja católica das seitas protestantes: “Todos juntos nos sentaremos sobre a pedra angular, sobre a rocha na qual não existem divisões...”.

Restam dúvidas ou o Pe. Zoffoli tinha razão em suas denuncias ou o katequista Kiko que nos fez a catequese por 2011 se inspirou no livro do Pe. Enrico Zoffoli para fazer suas catequeses.

Se  esquecia uma vez mais sobre a Renovação do Vaticano II: lemos no parágrafo 4: recuperar os sinais: comungar com pão e não com papel.

Agora se entende o desprezo pela Missa Católica.

Um comentário:

  1. O caminho além de tirar muitas pessoas do abismo, abrindo portas para
    que elas vivam em comunidade e celebrem a palavra de Deus, auxilia e
    muito na rotina da paróquia em si. Bom, posso ficar horas escrevendo
    aqui sobre o caminho, e você permanecerá com essa mente fechada e
    difamadora, apenas conhecendo você realmente entenderá o que é viver em
    comunidade assim como fez Jesus com seus apóstolos. Faça as catequeses
    iniciais, caminhe, e abra a mente para entender as
    maravilhas que Deus faz em nossa vida, Descubra o significado do seu
    batismo, viva-o. #RECOMENDO.
    aaah e SIM SALVEM A LITURGIA DE DEUS, NÃO A SUA!! todo e qualquer um que celebre que leve a diante a palavra do pai, não precisa da sua aprovação, do que você acha TEORICAMENTE e nem conhece. Cria vergonha nessa cara e para de criticar que deseja fazer a obra de Deus, detalhes são detalhes e podem ser consertados, não precisa criar um blog na internet para falar mal de um movimento tão maravilhoso!

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