domingo, 21 de abril de 2013

Neocatecumenais: os neo-judeus disfarçados


Estimado membro do Caminho Neocatecumenal

Em primeiro lugar, aqui nada se discute se devemos colocar leituras do A. T. ou do N. T., isso já resolveu-se de uma vez por todas no Concílio de Trento no século XVI. Em segundo lugar, não sou “irmãozinho” de nada, só tenho um irmão e não costuma escrever nestes sites; o resto dos seres humanos não são “irmãos” no plural, em sentido genérico, irmãos na fé ou como quiser chamar-los. Não me pediu permissão para um trato de tanta confiança, assim te agradeceria que quando te diriges a mim o faças com respeito e educação, igualmente como faço contigo. Irei supor que te dirigia a mim, porque fui eu quem afirmou que sois juidaizante a não poder mais. E me mantenho assim, a não ser que me demonstre contestando às minhas perguntas de modo razoável.


Utilizais nas Eucaristias elementos judeus de ornamentação e lhe ensinais em catequeses e tudo, e colocas um candelabro de 7 ou 9 braços, alguns de desenho próprio, outros de desenho judaico, porque trouxeram de lá. Minha pergunta é porque o fazem? Quais normas litúrgicas os prescrevem? Se necessitam nada mais que duas velas para celebrar a Missa, 4 para a Adoração Menor do Santíssimo (no Cibório) e 6 para a Adoração Maior (no Ostensório). Como vereis os rituais litúrgicos som muito detalhados no que se refere à utilização da luz no altar. Porque adicionam 7 ou 9 luzes mais, com um candelabro claramente judeu?

Em alguns sites vi como utilizais o “talid” hebreu, ou pano para oração que os judeus colocam sobre a cabeça quando rezam, e o fazeis a modo que cubra o ambão, ou cubra a estante, para a palavra. Em primeiro lugar, não tens outra maneira de adornar o ambão? Mas em qualquer venda se encontram telas muito mais bonitas; ou tens pessoas que se dedicam a bordar esses três panos monotemáticos que tens, porque empenhar-se em usar o talid? Me parece uma falta de respeito muito grande ante os judeus, que pensariam se outras religiões adquirissem cálices cristãos ou patenas para utilizar-los com outros fins de suas próprias religiões, ou se adquirissem casulas e vestimentas litúrgicas para utilizá-las de manto ou algo parecido?

E as bordas do talid, umas bolsas quadradas decoradas com motivos hebraicos as tábuas da lei, a coroa da Torah ou outras coisas, às utilizais freqüentemente como fundo para a Bíblia... não sei, creio que estamos no mesmo.

Mas a coisa não fica aí, tomais cantos próprios da liturgia judaica e os traduzis, ou a mania de cantar a Ave Maria em aramaico não lhes parecem elementos fora de lugar?


Mas, há mais, no livro feito pelos arquitetos do Caminho, “Espaços litúrgicos celebrativos” (Ed. EGA) quando te apresentam a forma na qual desenham o sacrário, colocam como exemplo o armário das sinagogas onde se guarda a Torah, e que curioso, que os desenhos de Kiko são muito similares; a única diferença é que debaixo do lugar reservado à Bíblia, há uma portazinha para guardar o Santíssimo Sacramento, mas há outra porta, que ao fecha-la, se fecha também o lugar onde estão as Escrituras, de maneira que ao fazer-se genuflexão ante o Senhor – os raros do Caminho que a fazem – também te ajoelhas diante da Bíblia. Isto não me parece nada cristão ou Católico. A Bíblia é a Palavra de Deus quando se lê na Liturgia Cristã, quando se reza o que quer, e ao livro certamente se tem um respeito, mas daí à adoração é uma grande diferença, e nem muito menos se pode comparar um livro ao Santíssimo Sacramento, que é o mesmo Cristo que se dá a comer, Deus verdadeiramente Presente; a Bíblia só quando se lê é presença de Deus, não quando se guarda: NÃO SOMOS UMA RELIGIÃO DO LIVRO, e não temos porque guardar a Bíblia no Sacrário, isso me parece muito, por mais carinho que tenhamos pelas Sagradas Escrituras. São PALAVRA DE DEUS e PALAVRA DO SENHOR somente quando se lê, e certamente CRISTO É A PALAVRA, mas CRISTO NÃO É A ESCRITURA, isto o deixou claro o Concílio Vaticano II na Constituição Dogmática DEI VERBUM. A Palavra é Deus mesmo, a escritura um meio para transmitir a palavra, como a voz que a lê.

Dedicais a cantar SHEMAS e escrever SHEMAS em hebraico por todos os lados, e fazeis quadrinhos muito bonitos e tudo o que quereis, e vais e colocais ao lado da porta, no lugar onde se vêem, etc. ISTO É UMA NORMA JUDAICA, nós não temos que rezar o Shema varias vezes ao dia, nem temos porque te-lo ao lado da porta, e nem muito menos em hebraico, em uma língua que não conhecemos e não precisamos conhecer, nosso shema, por assim dizer, Cristo o mudou por algo melhor, o Pai Nosso, que inclui tudo o que pode incluir o Shema e mais ainda, nos deu Deus mesmo em Pessoa, mudando o anterior, não faz falta te-lo escrito nas portas, chaveiros, nos amuletos e o que queirais, se não que é uma Lei para leva-la a todas as partes escrita no coração, e assim é como nos recompensa o Pai que vê em nosso segredo.
Não me digais que não sois judaizantes, com toda a significação alegórica que quereis dar ao pão ázimo da Eucaristia, que se pão da escravidão do pecado, que se vinho da liberdade do pecado, que se êxodo para adiante e para trás, que se maná do céu, que se, que a alegoria ajuda, mas que uma vez consagrado esse pão já não é pão, nem esse vinho é vinho, são o Corpo de Cristo e o Sangue de Cristo, Deus mesmo em Presença, e ante Deus toda alegoria empobrece, oculta, e inclusive assombra sua presença, isso que deixemos bem claro. Assim, não me estranha que muitos de vocês ao entrar no templo para celebrar a Eucaristia, passais diante do Santíssimo e não fazeis genuflexão ante o Senhor. Gostaria de ver como reagiriam se alguém entrasse em vossa casa e não lhes olhasse a cara.


Mas vamos, se até nas páginas não oficiais do caminho colocais coisas do mundo judeu, e se não dá-se um olhada nesta:

E não me dizeis que não sois judaizantes, que quando fazeis uma capela grande do Sacrario a chamais YESHIVÁ ou Casa da Palavra, e genuflexórios não colocais, porque isso de rezar ajoelhado diante do Senhor ou de ajoelhar-se na Eucaristia não os faz, porque é postura de penitente e não de assembléia de ressuscitados, bla bla bla, ainda que esteja ordenado pela Santa Madre Igreja e pelo Papa nos rituais litúrgicos, mas colocais duas fileiras de cadeiras e escritórios um em frente ao outro, diante do Sacrário com a Bíblia em cima de onde está o Senhor, como já descrevi. Bom, estas YESHIVAS são idênticas às YESHIVAS das SINGAGOGAS JUDAICAS, nada, comprovo nas capelas dos Redemptoris Mater ou de vossos centros neocatecumenais, que tenhais muitos.


Bom, e quantas vezes tive que escutar à Srta. Carmen Hernández dizer besteiras acerca da concepção judaica da sexualidade, que se os banhos para a purificação das mulheres quando tem a regra... todavia me recordo quando fizeram a todo mundo ler “As águas do Éden” em 1991 (Ed. DDB),  valente rolo judaizante... que se a concepção judaica da vida, que se os judeus quando rezam, que se os judeus isto, que se os judeus outro... Veja, não me creio melhor que os judeus nem pior que eles, pois Jesus, a Virgem, e os Apóstolos foram judeus, mas não me considero de religião judia por muitos predecessores do cristianismo que o sejam. Bem rapidamente se separaram os Apóstolos dos costumes religiosos judaicos para chegar a todo o mundo conhecido, e mesclar-se com outras culturas assim, o cristianismo serve para todos, e toma de todos o que pode tomar para santifica-lo. Não, não me agrada que me chamem filho de Israel, porque não me considero tal, ainda quando nossa fé funda suas raízes até Abraão, e este seja nosso pai na Fé, todo o que tu queiras, mas já São Paulo fala disso e o deixa muito claro.

Prefiro ser Filho de Maria, que creio sem dúvida, creio com mais Fé que Abraaão, o qual não dava crédito à promessa e teve a Ismael. A Virgem creu, e deu a Deus mesmo feito Homem. Ela é nossa Mãe na Fé. Ela é a verdadeira Filha de Sião, Mãe de todos os crentes em Cristo, imagem da Igreja, que também é Nossa Mãe, que também crê com uma fé igual à da Virgem Maria.

Se, pela graça de Deus, sou Filho da Igreja, Filho da Virgem Maria, Filho de Deus em Cristo, e por isso, como Cristo, posso chamar ao Pai com sua oração “Pai Nosso...”, isto é impossível para um judeu, um escândalo, uma blasfêmia.

Fico com o novo, se, que o velho já passou, TUDO É NOVO, por isso há de tirar das arcas o novo e o velho, e do velho, o que não servir tira-lo, e o que sirva, faze-lo novo.

sábado, 20 de abril de 2013

Leite e Mel neocatecumenal

Por CruxSancta

Entre as estrambólicas ocorrências Neocatecumenais está a de distribuir leite e mel ao final das missas da oitava Pascal aos membros do Caminho que já concluíram todos os passos (isto foi um SPOILER), ou seja, a esses membros que já tem a honra de usar as túnicas brancas.

Esta mostra de criatividade litúrgica eles a justificam dizendo que é como um sinal da Terra Prometida, de onde “emana leite e mel”.


Antes de acabar a missa com a benção final se aproxima o “ministro” e tem-se de recitar quando te apresentam o copo de leite (que é similar a um copo de plástico transparente para se poder esquenta-lo no microondas). O ministro se coloca diante do neocatecumeno com o copo e diz: “Provai e vede que bom é o Senhor”, ao que se deve responder “Bem-aventurado o homem que nEle confia”, antes de sorver.

Mas, a instrução Redemptionis Sacramentum é muito clara:

"[96]: Reprova-se o costume que contrarie às prescrições dos livros litúrgicos, inclusive que sejam distribuídas, semelhantemente a maneira de uma comunhão, durante a Missa ou antes dela, quer sejam hóstias não consagradas, quer sejam outros comestíveis ou não comestíveis. Posto que estes costumes, de nenhum modo, concordam com a tradição do Rito romano e levam consigo o perigo de induzir a confusão aos fiéis, respectivamente à doutrina eucarística da Igreja. Onde em alguns lugares exista, por concessão, o costume particular de abençoar e distribuir pão, depois da Missa, tenha-se grande cuidado de que se dê uma adequada catequese sobre este ato. Não se introduzam outros costumes similares, nem sejam utilizadas para isto, nunca, hóstias não consagradas." (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, instrução Redemptionis Sacramentum sobre algumas coisas que se devem observar ou evitar sobre a Santíssima Eucaristia - 23 de Abril de 2004, n. 96).

“As normas que se contêm nesta Instrução se referem a questões litúrgicas concernentes ao Rito romano e, com as devidas exceções, também aos outros Ritos da Igreja latina, aprovados pelo direito.” (Redemptionis Sacramentum, n. 3).

Já sabemos quem não se enquadra nisto, e portanto está fora.

História das "Eucas" neocatecumenais


*’Euca’ é a maneira abreviada de denominar as Eucaristias para alguns membros do Caminho Neocatecumenal.

Muitos dos membros do Caminho escrevem e afirmam que o Pe. Zoffoli está morto, que seus escritos não têm nenhuma vigência, que as catequeses foram aprovadas, mas lamentavelmente para eles isto não é verdade, os escritos do Pe. Zoffoli nos revelam tremendo erros doutrinais que o Caminho Neocatecumenal dispersou entre seus membros durante muitos anos e o pior é que os segue dispersando.

As fotografias deste artigo foram registradas pelo autor do blogue CruxSancta, e são de impressões utilizadas para dar as catequeses sobre a História da Eucaristia entre os neocatecumenais.



a) “Negando o Sacrifício da Cruz, Kiko se nega a reconhecer também o do Altar, o Sacrifício Eucarístico, pelo que recrimina a quem vê na Missa a “alguém que se sacrifica, isto é, Cristo”. De fato, ele ensina que “na Eucaristia não há nenhuma oferta”.


Isto é o que nos diz a Kikocatequese sobre a Eucaristia:


[No século IV:] “Aparece a idéia de sacrifício: já superada por Israel. Surgem novas idéias sacerdotais e sacrificais do paganismo sobre o sacrifício sangrento de Jesus Cristo."

O Pe. Zoffoli continua:

b) A Missa seria “o sacramento da travessia de Jesus da morte para sua ressurreição...” portanto, “uma proclamação, um anuncio da Ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”;

c) Seguindo a Lutero, Kiko considera a Missa somente como um “sacrifício de louvor, um gozo perfeito de comunicação com Deus através da Páscoa do Senhor”. Pelo contrário os Papas mantendo as traças da grande Tradição católica, mantêm que “o Sacrifício oferecido na Eucaristia não é [...] um simples sacrifício de louvor: é um sacrifício expiatório ou “propiciatório”, como o declarou o Concílio de Trento” (DS. 1753), já que neste se renova o próprio sacrifício da Cruz, na que Cristo expiou por todos e mereceu o perdão das culpas da Humanidade (cf. João Paulo II, audiência geral, 15/5/1983).

Isto é o que nos diz a Kikocatequese sobre a Eucaristia:

  • Segundo os Kikos em sua Catequese sobre a Eucaristia: no século IV ao VIII, entram grandes massas sem catequese (a Igreja se enche de pagãos e seus costumes);
  • Aparecem as Basílicas (como presente dos imperadores pagãos), a Eucaristia se recarga de solenidade e vestuários;
  • Aparece o Rito de entrada: para quando entre o imperador (depois do Papa), vem acompanhado de um grande canto;
  • Aparece a procissão de oferendas. Agora se oferecem coisas a Deus (para aplaca-Lo e que seja propicio);
  • Aparece a idéia de temor, de aplacar a Deus. Já estão longe da Páscoa, surgem idéias das “religiões naturais” (entenda-se pagãos). Tu te ofereces, teu trabalho. Se oferece o pão e o vinho. Embora que na Eucaristia não se ofereça nada, é Deus quem te entrega gratuitamente a vitória sobre a morte de Jesus Cristo.
O Pe. Zoffoli continua:

a) Recusando o sacrifício eucarístico Kiko não aceita o prodígio da transubstanciação, que o condiciona essencialmente...;

b) Logo não há verdadeira, real e substancial presença de Cristo, pela transubstanciação do pão e do vinho, depois da consagração. “A Igreja Católica se faz obsessiva pela presença real”. “O importante – sublinha Kiko – não está na presença de Jesus Cristo”. “Se Jesus Cristo quisesse a eucarística para permanecer ali, se faria presente numa pedra, onde não estaria nada mal”;

c) Por isso “estamos (os neocatecuemenais)  mais próximos de muitos protestantes que de alguns católicos...”, ou seja, de todos os verdadeiros fiéis do Magistério...;
***
a) Não reconhecida como “Sacrifício” a Missa se reduz a um banquete fraternal, o que exige somente uma mesa e não um altar. O pão e o vinho permanecem substancialmente imutáveis, e se mudam em mero símbolo da presença e influencia salvifica de Cristo ressuscitado, que “é uma realidade viva que constitui a Páscoa e arrasta a Igreja”; Sua presença “é um carro de fogo que vem a arrastar-nos em direção da glória”;
b) Recusando o “sacerdócio ministerial”, é “a Igreja inteira que proclama a Eucaristia”, isto é, que celebra o banquete. “Não pode haver eucarística sem assembléia. É a assembléia inteira que celebra a festa da Eucaristia, porque a Eucaristia é a exaltação da assembléia humana em comunhão...”. “É desta assembléia de onde brota a Eucaristia...”;
c) Negada a transubstanciação, há que observar o seguinte:
  • Os fragmentos do “Pão consagrado” não contêm Cristo e, sobretudo depois do convite eucarístico, já não “simbolizam” Sua presença. Estes mesmos caindo da mesa, não devem preocupar a ninguém, porque “não se dá importância às migalhas ou coisas do tipo”.
  • Negada a presença real o culto eucarístico não tem sentido. Por isto Kiko se lamenta de que “transformamos a Eucaristia no divino prisioneiro do sacrário...”.
  • Não tolera exposições, procissões, adorações, genuflexões, devoções eucarísticas.
Isto é o que nos diz a Kikocatequese sobre a Eucaristia:

Podemos ver no parágrafo 4: Depois de Trento muitos... por contrapor-se aos protestantes enfatizam a presença real de Jesus Cristo: excessivamente acentuada: grandes exposições e procissões do Santíssimo. O Corpus Christi. Devoções eucarísticas. A adoração, a genuflexão...

Se trata de cumprir com Deus: portanto quanto mais curta seja a Missa melhor.

(Os confessionários em forma de caixas entram com S. Carlos Borromeu no século XVI).

O Pe. Zoffoli termina:

d) Recusa a “reparação” pela razão exposta anteriormente, como condena também o “sacrifício”; a reparação é excluída, sobretudo se está relacionada com o culto do Sagrado Coração;

e) Kiko está convencido de que o ecumenismo promovido pelo Vaticano II encaminhou a Igreja para suprimir as divergências que, a propósito do mistério eucarístico, separam a Igreja católica das seitas protestantes: “Todos juntos nos sentaremos sobre a pedra angular, sobre a rocha na qual não existem divisões...”.

Restam dúvidas ou o Pe. Zoffoli tinha razão em suas denuncias ou o katequista Kiko que nos fez a catequese por 2011 se inspirou no livro do Pe. Enrico Zoffoli para fazer suas catequeses.

Se  esquecia uma vez mais sobre a Renovação do Vaticano II: lemos no parágrafo 4: recuperar os sinais: comungar com pão e não com papel.

Agora se entende o desprezo pela Missa Católica.

domingo, 14 de abril de 2013

Sacrário de dois níveis? Invenção herética neocatecumenal




O Caminho Neocatecumenal equipara a presença eucarística de Nosso Senhor ao mesmo nível que a Escritura, isto explica seus estranhos tabernáculos de 2 níveis, também porque não vêem com bons olhos as genuflexões, mas sim as classificam de religiosidade natural, também então se entende porque se dá cada vez menos importância a Jesus no Santíssimo Sacramento, porque se recusam a admitir a comunhão de joelhos e difundem a comunhão na mão (inclusive perseveram alguns na desobediênciade comungar sentados).


“Um elemento característico deste edifício é o Santuário da Palavra, que servirá a todos os que vão à esta casa escrutar as Escrituras, em um clima de oração e contemplação. Na área deste Santuário se encontram 80 tronos” e na parede do fundo deste Santuário há um Tabernáculo com dois níveis: um com a presença do Santíssimo e no outro com a presença da Escritura.


Sacrário de dois níveis com cadeiras umas de frente para as outras, este é um ambiente de adoração, de contemplação?

O Catecismo da Igreja Católica ensina:

1374: O modo da presença de Cristo sob as espécies eucarísticas é único. Ele eleva a Eucaristia acima de todos os sacramentos e faz dela «como que a perfeição da vida espiritual e o fim para que tendem todos os sacramentos» (Santo Tomás de Aquino, Summa theologiae 3, q. 73, a. 3). No santíssimo sacramento da Eucaristia estão «contidos, verdadeira, real e substancialmente, o corpo e o sangue, conjuntamente com a alma e a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, Cristo completo» (Concilio de Trento: DS 1651). «Esta presença chama-se "real", não a título exclusivo como se as outras presenças não fossem "reais", mas por excelência, porque é substancial, e porque por ela se torna presente Cristo completo, Deus e homem» (Mysterium Fidei, 39).

1379:O Sagrado Sacrário era, ao princípio, destinada a guardar, de maneira digna, a Eucaristia, para poder ser levada aos doentes e ausentes, fora da missa. Pelo aprofundamento da fé na presença real de Cristo na sua Eucaristia, a Igreja tomou consciência do sentido da adoração silenciosa do Senhor, presente sob as espécies eucarísticas, por isso que o sacrário deve ser colocado num lugar particularmente digno da igreja; deve ser construído de tal modo que sublinhe e manifeste a verdade da presença real de Cristo no Santíssimo Sacramento.

1380: É de suma conveniência que Cristo tenha querido ficar presente à sua Igreja deste modo único. Uma vez que estava para deixar os seus sob forma visível, Cristo quis dar-nos a sua presença sacramental; e visto que ia sofrer na cruz para nos salvar, quis que tivéssemos o memorial do amor com que nos amou «até ao fim» (Jo 13, 1), até ao dom da própria vida.
Com efeito, na sua presença eucarística, Ele fica misteriosamente no meio de nós, como Aquele que nos amou e Se entregou por nós (cf Ga 2,20), e permanece sob os sinais que exprimem e comunicam este amor:
«A Igreja e o mundo têm grande necessidade do culto eucarístico. Jesus espera-nos neste sacramento do amor. Não regateemos o tempo para estar com Ele na adoração, na contemplação cheia de fé e disposta a reparar as faltas graves e os pecados do mundo. Que a nossa adoração não cesse jamais» (João Paulo II, Carta Dominicae Cenae).

A "Ave-Maria" de Kiko


A estranha caligraria de Kiko diz ser cópia de elementos primitivos, mas analisada de perto resulta em esconder algumas surpresas inquietantes.

Vou a centrar-me no famoso cristograma com a “Ave-Maria”



Como podem ver, em principio não parece ser nada mais que a estranha caligrafia de Kiko. O estilo disforme que atraí a tantas mentes e que todavia não conseguimos entender o porquê.

Mas, se viramos o desenho tal como com o da Domus, encontramos que toda essa caligrafia estranha tem um sentido. Aparece uma mensagem em letras hebraicas, escritas entre os distintos quartos do cristograma. Umas em paleo hebraico de um lado, e outras em hebraico cursivo no outro. Procedemos.

Invertamos a imagem e remarcamos com cores cada letra:



No total há 7 letras. As que estão à direita do cristograma, onde está o que parece um W, estão em caracteres arcaicos ou do paleo hebraico. As que estão à direita e que são o “aria” de Maria estão em hebraico cursivo.

Esta imagem da o significado de cada uma das letras observadas com o alfabeto hebraico em modo arcaico e cursivo.



O que é que dizem as letras?

Como sabem, o hebraico se lê da direita para a esquerda, ao contrário de nossa escrita. Portanto na imagem invertida devemos começar desde o W e ir até o outro lado.

A Shin (W ou o “m” de Maria) é um prefixo que indica o relativo: que ou quem.

A parte do “aria” (Shin-gimel-yod-mem) foram uma só palavra, a qual vem indicada pela forma que adota a letra Mem, que é de final de palavra em cursivo. Nesta palavra a yod poderia ser também uma vau, mas creio que é mais coerente com o particípio do verbo usado no que seja uma yod. O feito de colocar a última letra um pouco descolada nos pode indicar que isto não é uma vau, e sim uma yod.

Em qualquer caso não se altera a raiz que é a do verbo que significa extraviado ou perder-se moralmente e também relaxar-se ou desviar-se de algo. Neste caso a forma verbal usada é o particípio deste verbo no modo plural masculino, pelo que podemos traduzir por extraviados.

A parte do “ave” (alef-kaf) é uma partícula enfática que poderíamos traduzir junto com o relativo como “quem verdadeiramente”.
Portanto, supondo que o relativo faz referencia à Maria, que o nome que se escreve olhando-se direito, o texto hebraico do inverso nos daria: A que verdadeiramente (“é dos” ou “está entre”) os extraviados.
Isto é mera casualidade fruto da mente que vê mais do que realmente está no desenho? Esta é a pergunta que alguém pode fazer-se legitimamente, mas neste caso deve-se dizer que não é só isto, se não que Kiko variou o anagrama em outros desenhos da mesma Ave Maria, para formar a letra shin em caracteres quadrados, como observados nos seguintes:



Neste último caso, que é o famoso anagrama que encabeça o famoso santinho de Kikoobservamos outra peculiaridade que unido à anterior nos faz desprezar a casualidade. Neste caso observamos no mesmo anagrama e na “Ave” uma anomalia ao esticar o traço do “V” por debaixo do “A”. Isso nos leva a contemplar uma espécie de exclusão que se supõe à Ave, como se o mesmo houvera sido excluído depois de escrito, o que confirma o traço duplo do “E”.


À direita se exclui o “Ave” que se dedica à Maria como saudação e ao contrário, com o cristograma invertido, se lê em hebraico “quem verdadeiramente é dos extraviados”. Obviamente referindo-se à Maria. Estamos pois ante uma negação simbólica de tudo o que é o “Ave Maria” vestido de luz e de devoção mariana.

À pergunta de que se isto está realmente no texto suscita a pergunta de se o desenhista é realmente consciente destas coisas que faz. Minha resposta é que se assim for, teríamos de supor nele uma influencia obscura, aparte de uma consumada inteligência? Mas, creio que é melhor supor que estamos ante algo que demo não consciente aflora na psicologia de quem desenhou o cristograma e se plasma na forma de suas obras de arte. O que em teologia espiritual se chama “obsessão” responderia a isto. A obsessão diabólica é a ação do demônio sobre uma psique e no corpo de alguém, muito mais direta que uma simples tentação, mas sem chegar à possessão. A obsessão não faz mal ao que o recebe, ao contrário pode ser fonte de mérito se se resiste. Mas outras vezes é algo que o interessado não nota e acaba na queda fruto de uma tentação. A finalidade da obsessão é a própria do demônio: perder as almas. No caso de Kiko, pode estar dirigido a algo muito maior, visto a inclinação sectária que toma o Caminho. Inclusive no meio de uma carisma autenticamente inspirado pode haver uma mescla de coisas falsas em ordem à estragar tudo. Em qualquer caso não nos corresponde a nós julgar sobre o preternatural do assunto, ainda que advertir de que vejam estas coisas e de que sejam precavidos.

M. D.

A Presença Real Permanente para os Neocatecumenais



"Doutrina" neocatecumenal

"As teologias do século XVI não passam de elucubrações mentais sem a experiência bíblica de onde jorra a Eucaristia. O mistério centra-se sobre a presença: 'os protestantes dizem que...', 'Calvino diz que...' A Igreja católica torna-se obcecada a respeito da presença real, como se esta fosse tudo. Começam as grandes exposições do Santíssimo, que antes não existiam, porque a presença estava em função da celebração eucarística, e não o contrário. O pão e o vinho não são feitos para serem expostos, porque se estragariam. O pão e o vinho são feitos para serem comidos e bebidos. Eu sempre digo aos Sacramentinos de Roma, que construíram um sacrário imenso: se Jesus Cristo tivesse querido a Eucaristia para ficar ali, ter-se-ia feito presente numa pedra que não se estraga. O pão é para o banquete, para conduzir-nos à Páscoa. A presença real é sempre um meio para conduzir-nos a um fim, que é a Páscoa. Não é um absoluto. Jesus Cristo está presente em função do mistério pascal. Ao contrário, de Trento em diante celebrou-se a missa para consagrar e ter presente Jesus Cristo e colocá-lo no sacrário. Em muitos conventos de freiras se disse a missa só para encher o sacrário. Transformamos a Eucaristia, que era um canto a Cristo glorioso, no divino prisioneiro do sacrário." (Catequese de Carmem, pág. 262-263. Sublinhados nossos).

Doutrina Católica

A Igreja e seus mandamentos
por Monsenhor Henrique Magalhães
Editora Vozes, 1946

O Concílio Tridentino anatematiza quem disser que no admirável Sacramento da Eucaristia, feita a consagração do pão e do vinho, estão o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo apenas enquanto as sagradas espécies são usadas naquela ocasião e enquanto são recebidas como divino alimento; anatematiza quem disser que Jesus Cristo não permanece nas hóstias e partí­culas consagradas que ficam no sacrário ou que sobram da Comunhão[1]. Jesus Cristo está presente nas sagradas espécies enquanto elas permanecem incorruptas. Corrompendo-se as espécies, cessa a presença real. (...)
Os enfermos que desejam receber em seu co­ração o médico divino, os que aguardam o viático, alimento precioso para a última viagem — agrade­cem ao bom Jesus a Sua permanência na Hóstia consagrada, único meio de satisfazerem as suas tão justas aspirações.
O Divino Mestre fica ainda nas espécies con­sagradas, para receber o nosso culto dia e noite. Para ser visitado, para ouvir os desabafos de tantas almas atribuladas, que só em Deus encon­tram refúgio e consolação.
O culto que se presta a Jesus Cristo no Santís­simo Sacramento — é o culto de adoração, ou latria. É de fé. Assim o definiu o Concílio de Trento.
São João Crisóstomo dizia: “Adora e comun­ga”. Santo Agostinho: “Ninguém coma desta car­ne, sem primeiro adorá-la. São Cirilo de Jeru­salém ensina: “Depois da Comunhão do Corpo de Cristo, aproxima-te também do Cálice do seu san­gue, não estendendo as mãos, mas prostrado, à maneira de adoração”. (...)

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[1]      Sessão XIII. Cânon 4.°.



sábado, 6 de abril de 2013

Papa Francisco e a seita herética neocatecumenal


A gangue satânica neocatecumenal da início em Roma à uma missão abençoada pela hierarquia modernista vaticana como chefe  o “Bispo Bergoglio”. Tudo como previsto, os apostatas modernistas Vaticanos prosseguem nas ruínas da Igreja Católica, para promover a diabólica “nova Igreja Conciliar”...

Sábado próximo, 6 de Abril, o Cardeal Vigário Agostino Vallini, conjuntamente com a seita herética neocatecumenal, enviará, com a Sua Benção, todas as comunidades de Roma à missão a 100 praças. A liturgia de envio será precedida de um Kerygma, do servo do diabo, Kiko Arguello.
A ridícula e blasfema liturgia se desenvolverá na basílica de São Paulo com início às 11 e término às 12:30.


Acima um vídeo eloquente do compromisso da hierarquia com a herética e diabólica seita Neocatecumenal 

Uma grande missão em 100 praças de Roma: esta é a iniciativa do Caminho Neocatecumenal para o Ano da Fé de Bento XVI com a Carta Apostólica Porta Fidei. A iniciativa do Papa emérito segue aquelas dos precedentes anos jubilares promulgados durante o seu pontificado: o Anno Paolino (junho 2008 – junho 2009) e o Anno Sacerdotale (junho 2009 – junho 2010).


Quando foi promulgado o Annus Fidei, em muitos âmbitos da Igreja, se multiplicaram as iniciativas voltadas ao estudo e ao aprofundamento da fé: propostas editoriais, acadêmicas, catequeses, e cursos de atualizações de diversos gêneros.

Os iniciadores do Caminho Neocatecumenal, Kiko Arguello e Carmen Hernandez, juntos de padre Mario Pezzi, propuseram a Bento XVI, antes de sua demissão, uma iniciativa especifica por este ano da Fé. A proposta do Caminho Neocatecumenal é aquela iniciar a disposição da Nova Evangelização todas as comunidades neocatecumenais espalhadas pelo mundo.

Não é por certo a primeira vez que o Caminho Neocatecumenal se dedica à evangelização, sendo inserido na sua natureza o anuncio da Boa Notícia aos “distantes”. Desde sua fundação, de fato, esta realidade eclesial contribuiu de modo fundamental ao anuncio do Evangelho através do envio de sacerdotes, catequistas itinerantes, famílias em missão e laicos consagrados a todo o mundo. Também em ocasião da Jornada Mundial da Juventude, os jovens neocatecumenais vão, durante a peregrinação, percorrendo a cidade e anunciando o Evangelho nas praças das cidades.

A novidade da Grande Missão deste ano é na modalidade com que se pretende levar a todos o anúncio de Jesus Ressuscitado. O período escolhido para esta missão, que se desenvolverá ao mesmo tempo em todo o mundo, são os cinco domingos de Páscoa a partir de 7 de Abril. Tratar-se-á de cinco encontros com temas que terão como cenário algumas praças escolhidas ao acaso pela cidade, em horário a definir segundo as paróquias que organizarão o evento.

Em Roma o caminho neocatecumenal está presente em 104 paróquias com um total de 500 comunidades. A comunidade se reúne em grupos de 5 e irão logo que escolhida uma praça na vizinhança da paróquia da qual pertença. Na praça designada se colocará um cavalete com uma imagem sacra, um ambão e uma cruz para criar um ambiente de pregação em lugar aberto no meio dos que passam. O programa foi estabelecido pelos iniciadores do Caminho Neocatecumenal juntos do Cardeal Vigário para a Diocese de Roma, Agostino Vallini.




Se partirá domingo, 7 de Abril com um primeiro encontro de catequese. Depois de um momento de pregação (de manhã ou pela tarde de acordo com o horário escolhido) acompanhado de cantos e experiências pessoais de alguns jovens, um catequista proporá uma reflexão a partir de alguma pergunta fundamental: “Quem é Deus para você?” “Crê em Deus?” “Porque crê?” “Experimentou na tua vida o que Deus é?” “Sentiu a Sua ajuda?” A quem quiser aproximar-se para escutar o anúncio, se dará ensinnamento no domingo seguinte na mesma praça.

O segundo encontro será aos 14 de Abril. A segunda catequese abordará os temas do sentido da vida e a busca da felicidade: “Quem é você? “Porque vive?” “Qual é o sentido de tua vida?” “És feliz?”

O terceiro encontro, domingo 21 de Abril, será dedicado ao anúncio de “Kerygma ou seja o anúncio do amor de Deus pelos homens manifestado na morte e ressurreição de Seu Filho Jesus Cristo. O tema deste encontro será “Anúncio do Kerygma: a notícia da tua Salvação em Cristo Jesus”.

O anúncio da Boa Notícia prosseguirá também durante o quarto encontro, domingo 28 de Abril, onde se tocarão as conseqüências mais pessoais do anúncio do Kerygma: “O chamado à conversão”. O anuncio do Evangelho, de fato, não pode deixar indiferente aquele que o acolhe: a escuta confiante da Palavra de Deus deve corresponder uma mudança radical de vida, não como esforço pessoal ou empenho nos confrontos de Deus, mas como um desejo de haver, dentro de ser a natureza divina que nos vem ofertada gratuitamente da Ressurreição de Cristo. Do amor gratuito de Deus pelo homem surge como resposta o amor do homem a Deus e ao próximo, a aceitação de sua vontade e o desejo de descobrir-se verdadeiro discípulo do Ressuscitado.

Aos 5 de Maio a catequese se focará sobre a Igreja como comunidade em caminho e “Sacramento de Salvação” para todos os homens. Serão propostas como linhas de guia as perguntaas: “O que é a Igreja?” “Qual é a tua experiência na Igreja?” “Queres ser ajudado por uma comunidade Cristiana?”.




O Santo Padre Francisco consentiu desta grande missão nas praças do mundo: logo após o Conclave aprovou a missão na sua cidade: também na sua em Buenos Aires partirão famílias, jovens e catequistas das comunidades neocatecumenais para diversas praças. O início do pontificado de Francisco foi marcado pelo envio à evangelização a partir de Roma; já nas primeiras palavras depois da eleição o Papa falou de “evangelização desta tão bela cidade”. Falando aos cardeais, aos 15 de Março de 2013, Papa Francisco sublinhou: “Temos a firme certeza que o Espírito Santo doa à Igreja, com o seu poderoso sopro, a coragem de perseverar e também de procurar novos métodos de evangelização, para portar o Evangelho até os confins da terra.” Aos sacerdotes romanos o Papa recordou a urgência de sair às periferias para levar o Evangelho “aos outros”.

Também o prefeito de Roma, Gianni Alemanno está a favor do projeto e se demonstrou entusiasmado desta iniciativa que, em certo sentido, agitará a cidade como foi a missão nos ambientes querida por João Paulo II durante o Jubileu de 2000. O prefeito cumprimentou o Caminho Neocatecumenal pelo serviço espiritual ofertado à cidade através de suas numerosas iniciativas de Nova Evangelização nas paróquias e pelas estradas de Roma.

Sábado, aos 6 de Abril às 11:00hs na Basílica de São Paulo, o Cardeal Vigário de Roma Agostino Vallini encontrará as comunidades neocatecumenais para uma celebração de “envio” que dará o início à esta grande missão pascoal.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

"O banquete de louvor" de Kiko e a Missa Católica


Kiko Argüello e os Neocatecumenais

"A Liturgia e a Missa não são morte, e sim uma festa [da ressurreição]!"


Doutrina Católica e os santos

"O Santo Sacrifício da Missa é o mesmo Sacrifício da Cruz." (Mons. Marcel Lefebvre, Carta Aberta aos Católicos Perplexos)

"Se alguém disser que na Missa não se oferece a Deus verdadeiro e próprio sacrifício, ou que oferecer-se Cristo não é mais que dar-se-nos em alimento —seja excomungado." (Santo Concílio de Trento, 948. Cân. 1)

"Se alguém disser que o sacrifício da Missa é somente de louvor e ação de graças, ou mera comemoração do sacrifício consumado na cruz, mas que não é propiciatório, ou que só aproveita ao que comunga, e que não se deve oferecer pelos vivos e defuntos, pelos pecados, penas, satisfações e outras necessidades — seja excomungado." (Santo Concílio de Trento, 950. Cân. 3)

"Como nós devemos ouvir a Santa Missa?" - Como a assistiam a Santa Virgem Maria e as Santas mulheres. Como São João assistiu ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrificio sangrento da cruz." (Santo Pe. Pio de Pietrelcina, segundo Pe. Tarcísio, Congresso de Udine, 1972)

"Consiste em irdes à Igreja [para a Missa] como se fôsseis ao Calvário." (São Leonardo de Porto-Maurício, As excelências da Santa Missa, págs. 41 e 42)

"Ora, se havia tanto respeito e veneração por esses sacrifícios que afinal, não eram mais que uma sombra e figura do nosso, que silêncio, que atenção, que devoção não merece a Santa Missa, na qual o próprio Cordeiro Imaculado, o Verbo de DEUS, se imola por nós?!


Bem o compreendia Santo Ambrósio. No testemunho de Cesário, quando ele celebrava a Santa Missa, após o Evangelho virava-se para o povo e o exortava a um piedoso recolhimento e impunha a todos guardar o mais rigoroso silêncio, não só proibindo a menor palavra, mas ainda abstendo-se de tossir ou fazer qualquer ruído. E era obedecido. Quem quer que assistisse à Santa Missa do santo Bispo, sentia-se tomado de profundo respeito e comovido até ao fundo da alma, tirando assim grande proveito e acréscimo de graças." (São Leonardo de Porto-Maurício, As excelências da Santa Missa, págs. 41 e 42)



"Entretanto, a Santa Missa não é somente uma representação do sacrifício da cruz, mas também uma renovação do mesmo, porque em ambos é o mesmo sacerdote e a mesma vítima, a saber, o Filho de Deus Humanado. Só no modo de oferecer há uma diferença: o sacrifício da cruz foi oferecido com derramamento de sangue; o sacrifício da missa é incruento; na cruz, Jesus morreu realmente; aqui, morre só misticamente." (Concílio de Trento., Sess. 22, c. 2)



"A principal excelência do santo Sacrifício da Missa consiste em que se deve considerá-lo como essencialmente o mesmo oferecido no Calvário sobre a Cruz." (São Leonardo de Porto-Maurício, As excelências da Santa Missa)